Olá pessoal! Tendo auxiliado várias lideranças e negócios a navegarem pela administração de conflitos na gestão de equipes e emoções, venho hoje compartilhar alguns pontos que considero importantes para as pessoas reconhecerem em momentos ou posições de liderança.
Afinal, você acredita que é preciso enfrentar ou administrar os conflitos?
Então, vamos juntos!
Apesar de se tratar de algo muito comum na realidade das empresas, os conflitos organizacionais sempre foram um tipo de tabu dentro dos negócios. Algumas gestões acabam não dando atenção a esse assunto, o que as torna pouco preparadas para lidar com o problema e para criar soluções realmente eficazes.
Temos uma grande classificação de conflitos que é abrangente, que tem haver com a consequência que o conflito produz. De um tapa na cara do Oscar em plena transmissão internacional até um boicote na reunião da empresa, os conflitos são divididos em dois blocos. São eles:
- Conflitos Funcionais
- Conflitos (Dis) funcionais
Mas, será que o conflito pode trazer resultados positivos?
Gente, pode sim! São os chamados Conflitos Funcionais, e o resultado vai depender da influência e da intensidade. De como o conflito se desenvolve e como essa equipe, as pessoas e até mesmo o próprio líder e a organização encaram esse conflito.
Se o conflito é benéfico, traz melhorias, se ele propõe desafio e acaba melhorando o desempenho das pessoas, ele é classificado como um Conflito Funcional, ou seja, pessoas com pontos de vistas diferentes, abertas as discussões mas, prontas a reconsiderarem suas ideias, caso necessário.
Novas perspectivas sobre o Conflito
Houve uma mudança na abordagem do conceito de conflito, contudo, na abordagem que é mais tradicional, ainda considera-se que conflito é simplesmente algo ruim, e que ele causa danos para o grupo.
Apesar de encontrarmos esse tipo de definição, a gente já pode ver que o conflito é uma consequência natural da interação das pessoas.
Onde a gente vê que existe interação, onde tem pessoas trabalhando juntas, é muito provável que exista o conflito.
Logo, já que temos 100% de chance para que o conflito apareça, é importante encará-lo como algo natural, e a partir dessa concepção as perspectivas sobre o Conflito foi mudando. Hoje em dia existe uma visão interacionista, ele pode sim gerar coisas boas para a equipe.
Gerando Consciência e Interação
Na visão interacionista o conflito, em certa medida, é considerado positivo pois impulsiona o grupo ao desenvolvimento e melhora o desempenho dessa equipe, ou seja, o conflito causa uma oxigenação.
Uma nova pessoa na organização, que traz ideias diferentes, na hora de tomar uma decisão, de construir um produto novo, de construir um trabalho novo, coloca sua opinião, que é diferente daquele grupo; acaba oxigenando as reflexões e, assim, o grupo pode aprender muito mais.
Talvez a gente não consiga aproveitar 100% da ideia mas, podemos adaptá-la e construir algo novo, de repente chegar no resultado de forma mais rápida, reorganizando processos e melhorando os relacionamentos.
Por exemplo, uma equipe que era extremamente informal recebe um novo colaborador, um pouco mais formal e isso ajuda a estruturar mais essa equipe.
Sempre o diferente traz esse crescimento para equipe, traz uma contribuição e como isso é rico para equipe, essas diferenças, de opiniões, esse jeito diferente de fazer, tudo isso pode gerar consequências que são funcionais.
A outra classificação são os Conflitos Disfuncionais que são os conflitos que atrapalham e que travam o desempenho do grupo.
Esses conflitos acabam minando a produção da equipe. E as vezes é um conflito que acaba acontecendo num determinado momento e que reflete numa nova tarefa.
Às vezes as pessoas ficam lembrando, remoendo, como o líder deu o feedback ou como o colega tratou ele na hora que tudo não deu certo. Quando discordou dele de forma muito incisiva, então ele lembra-se e vai remoendo aquilo, guardou algo ruim pela forma como o colega tratou aquilo com ele, enfim, esse tipo de conflito dependendo também da intensidade, é considerado disfuncional.
O bom funcionamento de um negócio é baseado no princípio da coletividade.
Isso quer dizer que o trabalho de cada colaborador da sua empresa é fundamental para que vocês alcancem os objetivos comuns do negócio.
Mas nós sabemos que apesar de parecer simples quando falamos dessa maneira, a realidade é que cada pessoa tem um comportamento diferente e isso pode interferir – e muito – na harmonia do processo.
Nossa! Tem muita coisa pra gente poder falar.. Dos tipos de Conflitos (tarefa, processo e de relacionamentos), da forma de como a gente resolve ou administra. Já pensou nisso?
Mas o essencial é saber que onde tem conflito, tem gente. Onde tem gente, tem conflito.
Beijo no seu ❤️
