Burnout – A doença da alma

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A síndrome de Burnout é caracterizada principalmente pela exaustão emocional. Esse sintoma surge de um esgotamento profundo, uma sensação de não ter mais energia para trabalhar, junto com impotência, tensão, impaciência, nervosismo e falta de motivação para as atividades profissionais.

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O Burnout é o resultado de uma insatisfação profissional que frequentemente nasce da falta de confiança nas próprias habilidades e competências. Essa mistura de sentimentos desfavorece a satisfação e a felicidade no trabalho, impedindo a pessoa de evoluir e aprender. Infelizmente, a síndrome tem atingido um número alarmante de profissionais no mundo corporativo, levando muitos a adoecerem no ambiente de trabalho.

Inteligência Sistêmica como Ferramenta de Prevenção

A inteligência sistêmica traz consciência, permitindo o pertencimento, a ordem e o equilíbrio. Não é um novo método, mas uma nova postura de vida. Essa abordagem capacita profissionais com segurança emocional para lidar com os problemas do dia a dia, reconhecendo que os desafios pessoais e familiares dos liderados e superiores também afetam o ambiente de trabalho.

Todo relacionamento é um contexto de troca, onde algo vai e algo vem. Esse algo vai e algo vem, o que chamamos de “moedas de troca”, conscientemente ou não são estabelecidos em uma relação. Essas moedas de trocas, nada mais são que o entendimento e atendimento das necessidades do outro.

No ambiente corporativo, existe um encontro de histórias de vida, ou seja, decepções, medos, inseguranças, traumas, emoções não acessadas, sentimentos não trabalhados.

Ambientes de trabalho tóxicos e desrespeitosos adoecem os profissionais, levando ao Burnout, uma condição de exaustão extrema — física, emocional e mental — causada por estresse prolongado e excessivo. Quando as pressões do trabalho se tornam avassaladoras, podem desencadear um colapso que compromete tanto o desempenho profissional quanto o bem-estar físico e emocional.

Esse estado de esgotamento ocorre quando um indivíduo passa por um nível tão elevado de desgaste que começa a perder o vínculo com o propósito de seu trabalho.

O Burnout é mais do que cansaço; é uma exaustão intensa que causa frustração, impotência e culpa por não atender às expectativas. Esse sentimento de inadequação geralmente afeta a vida pessoal, gerando um ciclo prejudicial que impacta todas as áreas da vida.

Estratégias Práticas para Prevenir o Burnout

Para evitar que o Burnout e outras condições, como depressão e doenças psicossomáticas, se tornem mais comuns, é essencial implementar intervenções tanto dentro quanto fora do ambiente de trabalho. Aqui estão algumas estratégias práticas:

Espaços de Reflexão Coletiva: Criar ambientes onde profissionais compartilham preocupações e experiências é uma estratégia eficaz para processar angústias e buscar apoio. Grupos de apoio nas empresas, por exemplo, permitem que colaboradores discutam desafios e encontrem soluções juntos.

Modificação de Padrões Sistêmicos: Identificar e alterar padrões sistêmicos que causam burnout é essencial. Muitas organizações têm práticas como desvalorização dos funcionários ou cargas de trabalho excessivas. Reconhecer esses padrões é o primeiro passo para reduzir o estresse. Um exemplo é uma empresa que ajustou suas políticas de metas, trocando objetivos inalcançáveis por metas realistas que promovem o bem-estar dos funcionários.

Interrupção de Ciclos Disfuncionais: Padrões disfuncionais podem ser transmitidos entre gerações dentro de uma organização, contribuindo para o burnout. A inteligência sistêmica ajuda a identificar essas influências, permitindo à empresa interromper ciclos prejudiciais e promover um ambiente de trabalho mais saudável.

Estabelecer Limites Claros: Definir limites entre o trabalho e a vida pessoal é fundamental. Isso inclui horários de trabalho bem definidos e a capacidade de “desconectar” fora do expediente.

Cultura de Apoio: Empresas que priorizam o bem-estar dos funcionários e promovem uma cultura de apoio reduzem significativamente o burnout. Isso pode ser alcançado através de políticas de saúde mental e recursos como mentorias. Por exemplo, uma empresa que oferece sessões de mentoria semanalmente conseguiu diminuir drasticamente os índices de burnout entre seus colaboradores.

Autogestão e Autocuidado: Incentivar os funcionários a praticarem autocuidado, como atividades físicas regulares, alimentação saudável e momentos de lazer, é vital para manter o equilíbrio emocional. Um caso prático é o de uma empresa que instituiu horários flexíveis para que seus colaboradores pudessem incluir atividades de autocuidado em suas rotinas diárias.

O Burnout não resulta simplesmente do trabalho árduo, mas indica problemas fundamentais no ambiente ou na abordagem ao trabalho. Reconhecendo os sinais e adotando intervenções apropriadas, podemos prevenir a síndrome e criar um ambiente onde os profissionais prosperem, preservando sua saúde mental e bem-estar.

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